A Paróquia Santa Luzia agradece a sua visita.

29 de setembro de 2011

Momento de reflexão com os casais





















28 de setembro de 2011

Encontro de Casais - Palmeira d'Oeste

22 de setembro de 2011

Ser generoso

Os nossos critérios de ação devem ultrapassar a realidade unicamente humana. Na origem das atitudes há os dados da ética e da moral, mas também as questões divinas que estão relacionadas com as questões da fé.

Ser generoso não é simplesmente ser justo, mas atender as necessidades de quem está em jogo. Não é fato apenas de merecimento e de justiça, mas de solidariedade e de partilha de forma fraterna, para que todos tenham vida digna.

O mundo é como um terreno onde se planta de tudo. É daí que tiramos os alimentos. Mas todos devem trabalhar uns mais e outros menos, dependendo das condições de cada pessoa. Os frutos são para sustento da coletividade e de forma solidária.

Para o trabalho, há pessoas que chegam cedo, outras trabalham menos, mas ambos têm necessidade de vida e de alimento. Na partilha, ninguém pode ser injustiçado, mesmo que alguém receba além do que é justo por não ter trabalhado o tempo todo.

Jesus conta a parábola do patrão que combinou o salário do dia com um trabalhador. Outros foram chegando ao transcorrer do dia, havendo até quem chegasse ao final da tarde. A ambos o patrão pagou o mesmo valor. Ele agiu com justiça e com generosidade.

No mundo capitalista as atitudes são diferentes, mesmo sabendo da existência de quem partilha com os trabalhadores os lucros da empresa. No mundo de Deus, a ternura e a generosidade ultrapassam as nossas, a lógica é diferente do que fazemos.

A prática da vida cristã deve ser a do amor, com capacidade de doação maior do que aquilo que merecemos. É a misericórdia, a paciência, a compaixão, a bondade e a justiça, tendo como objetivo viver bem, tendo uma vida que faça sentido.

Para Deus, a partilha não é matemática e nem mesquinha, porque Ele olha a necessidade da pessoa. A sua bondade ultrapassa os critérios humanos e seus dons são sem medida. O que importa não é o que fazemos, mas a forma como fazemos as coisas.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto.

16 de setembro de 2011

Jornada Mundial da Juventude no Brasil: Cruz dos jovens e ícone mariano chegam ao país


Os dois maiores símbolos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) já estão em solo brasileiro. A Cruz dos Jovens e o ícone de Nossa Senhora chegaram ao Aeroporto Internacional de Brasília nesta quinta-feira, 15, às 16h, e seguiram para o terminal de cargas.

No total, são três caixas: uma com a haste, medindo 3,8m, e outra com o braço da Cruz, além de uma com o ícone mariano. Como o expediente da Receita Federal no aeroporto encerrou-se às 17h, não houve tempo hábil para que a liberação fosse feita ainda nesta quinta-feira. A previsão é que em torno das 11h desta sexta, 16, todos os trâmites necessários já tenham sido percorridos.

Logo após terem sido liberadas pelas autoridades, a Cruz e o ícone seguem para a Nunciatura Apostólica. Lá, o Núncio, Dom Lorenzo Baldisseri, deve conversar com a imprensa e falar sobre o evento que acontece no Brasil, em 2013.

"A Cruz chegou no Brasil. Agora vamos nos preparar para a festa do domingo, em São Paulo, quando será recebida por todos os jovens com muita festa e alegria. Assim, daremos início à Jornada Mundial da Juventude no Brasil", disse um dos integrantes da equipe organizadora da JMJ no país, padre Valdeir dos Santos Goulart, que estava presente no aeroporto.

A grande festa de acolhimento oficial dos dois símbolos acontece no domingo, 18, durante o "Bote Fé", na capital paulista. O evento será transmitido ao vivo pela TV Canção Nova e contará com ampla cobertura pelo noticias.cancaonova.com


13 de setembro de 2011

Sentido da cruz

Na era do desenvolvimento, da busca de felicidade a todo custo, de defesa dos direitos da pessoa e de individualismo, é difícil falar de cruz e de sofrimento. O interessante é que muita gente, e em diversas condições, passa por grandes sofrimentos.

Jesus fala em tomar a cruz de cada dia e seguir os seus passos. Realmente são passos difíceis. Mais ainda quando confrontados com práticas de injustiças sociais, que geram sofrimento e podam direitos essenciais dos indivíduos.

O sofrimento sempre fez parte da história dos povos. Na prática cristã, ele é considerado caminho de purificação. É como a semente que morre para nascer, entendendo a morte como um dos maiores sofrimentos da pessoa. A morte de Cristo na cruz foi o auge desta realidade.

A cruz que muitos carregam é consequência de atitudes desumanas. Vemos terríveis situações de escravidão, de condições de vida abaixo do necessário para uma existência normal. Quantas decepções vindas de práticas inconsequentes e sem humanidade!

É interessante que os sofrimentos, isto é, as cruzes assumidas com espírito de fé, de luta pela liberdade e dignidade, interiorizam as relações com o Criador. Deus é aquele que acolhe, na misericórdia e no amor, os diminuídos na vida natural.

As dificuldades não podem ser "pedras de tropeço" para a conquista do bem. É feliz quem as enfrenta, luta com coragem e muita esperança. A violência hodierna é uma cruz, causa de medo e de insegurança. Mas não pode impedir as pessoas de avançar.

A cruz era usada pelos romanos para matar escravos e condenados por rebeldia contra o império. Era o suplício mais cruel e terrível dos tempos antigos. De formas diversas, será que não passamos por práticas parecidas no mundo da violência de hoje?

Não é saudável nos conformar com o mundo da violência e do sofrimento. Por isto não nos iludir com atitudes de poder, de pompa, pelo dinheiro e nem pelos seus esquemas injustos. É hora de solidariedade com quem sofre e de lutar contra a exclusão social.

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São José do Rio Preto.

7 de setembro de 2011

Pátria e Bíblia: Nunca teremos uma Pátria de irmãos se não contarmos com a Palavra

O relacionamento fraterno constrói uma sociedade mais justa e saudável para todos. É a Palavra bíblica que educa as pessoas para o diálogo, para a relação fraterna e para uma Pátria verdadeiramente de paz. Não basta celebrar a Semana da Pátria e mês dedicado à Bíblia se não há comprometimento com a felicidade e a vida de todo o povo.

O Brasil tem experimentado diversos tipos de avanços. Em muitos deles não conseguimos sentir verdadeiros sinais de vida digna. O "Grito dos Excluídos" do Sete de Setembro ainda acontece de forma abafada, porque muita gente continua excluída, sem as condições reais de cidadania e de valores nos campos sociais, políticos e econômicos.

A Bíblia provoca atitudes de luta, de força em prol da justiça e de denúncia dos responsáveis pela prática das injustiças. Ela é como sentinela que aponta para direções justas. Seu objetivo é salvar a vida do povo. É a voz de Deus que vem importunar os mecanismos que favorecem determinados grupos privilegiados.

Almejamos uma Pátria de amor, porque onde há amor, não pode existir a prática do mal. É a justiça do Reino de Deus, no cumprimento e na fidelidade ao projeto querido por Deus. É o Reino do perdão, da acolhida e da reintegração das pessoas na comunidade. Faz pensar num pastor de ovelhas que, quando perde uma delas, vai à sua procura até encontrá-la.

Nunca teremos uma Pátria de irmãos se não contarmos com os ensinamentos da Bíblia. Ela é Palavra de Deus que anuncia princípios de fraternidade, de honestidade, de transparência e de tudo que leva à vivência do bem. O país precisa garantir e cultivar a justiça para que seu povo tenha vida e liberdade plena.

Corremos o perigo de uma religião fácil, sem compromisso com a criação e com os Mandamentos da Sagrada Escritura. Qualquer ofensa a alguém é romper com a vida de todos na comunidade. Por isso temos que lançar mão dos instrumentos que integram na prática da convivência e no valor da vida no país.

Autor: Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo diocesano de São José do Rio Preto

1 de setembro de 2011

Retiro dos Catequistas do Setor Palmeira d'Oeste